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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Educação do Maranhão é destaque em matéria de O Globo

Matéria publicada nesta segunda-feira (27) pelo jornal O Globo destaca a educação do Maranhão como a que mais avançou em 2009, de acordo com os dados recém divulgados pelo Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa, na sigla em inglês), que analisa o desempenho de estudantes de 15 anos.

De acordo com a reportagem, “pior estado do país em 2006, o Maranhão conseguiu se tornar o que mais avançou em 2009. Na comparação do Todos pela Educação, ganhou 91 pontos em leitura, 71 em matemática e 45 em ciências”.

Entrevistada pela reportagem, a superintendente de Educação Básica da Secretaria de Educação do Maranhão (Seduc), Leuzinete Pereira da Silva, atribuiu essa evolução ao comprometimento dos professores e à boa formação de quem está em sala de aula. “Todos os nossos professores têm graduação, e um expressivo número tem pós. Mas contribuíram também a formação continuada e as aulas de reforço para os alunos”, disse.

O reconhecimento de O Globo ao crescimento da educação maranhense destacou também a estudante do Centro de Ensino Médio (CEM) Paulo Freire, Gabrielle Mendonça, de 16 anos, que ilustrou a matéria, tendo em mãos a redação de sua autoria que representou o Maranhão em concurso promovido pelo Senado.

Para o jornal, Gabrielle Mendonça reforçou que as atividades fora da sala são fundamentais. “As rodas de leitura que minha escola promove motivam os alunos”, afirmou.

De acordo com estudo do Todos pela Educação, o Maranhão, juntamente com São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amapá, Pernambuco, integra a lista dos estados que conseguiram média acima da obtida pelo Brasil, nas disciplinas analisadas pelo Pisa: leitura, matemática e ciências.

Ao todo, 11 estados tiveram queda em relação a 2006 em uma ou mais disciplinas. A pior média é a de Sergipe, que apresentou queda nas três áreas – perdeu 29 pontos em leitura, 26 em matemática e 24 em ciências.

“Em 2006, Sergipe tinha índices melhores que São Paulo, e agora está como São Paulo em 2006. As mudanças nesse estado e alguns outros resultados nos levam a crer que é mais fácil melhorar em áreas onde as médias eram as piores. Nas regiões onde já eram razoáveis, dar um salto é muito mais complicado”, diz o presidente do Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos.

QUADRO PISA

O Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) é um programa internacional de avaliação comparada, cuja principal finalidade é produzir indicadores sobre a efetividade dos sistemas educacionais, avaliando o desempenho de alunos na faixa dos 15 anos, idade em que se pressupõe o término da escolaridade básica obrigatória na maioria dos países.

Esse programa é desenvolvido e coordenado internacionalmente pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), havendo em cada país participante uma coordenação nacional. No Brasil, o Pisa é coordenado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) “Anísio Teixeira”.

As avaliações do Pisa incluem cadernos de prova e questionários e acontecem a cada três anos, com ênfases distintas em três áreas: Leitura, Matemática e Ciências. Em cada edição, o foco recai principalmente sobre uma dessas áreas. Em 2000, o foco era na Leitura: em 2003, a área principal foi a Matemática; em 2006, a avaliação terá ênfase em Ciências.

Alguns elementos avaliados pelo Pisa, como o domínio de conhecimentos científicos básicos, fazem parte do currículo das escolas, porém o Pisa pretende ir além desse conhecimento escolar, examinando a capacidade dos alunos de analisar, raciocinar e refletir ativamente sobre seus conhecimentos e experiências, enfocando competências que serão relevantes para suas vidas futuras.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

PARECE...

Qualquer semelhança, é mera coincidência.

Roseana começa o "melhor Governo da sua Vida", com o Maranhão ostentando os piores indicadores de Saúde do Brasil !!!


Em momento de reveillon, usamos muito os dizeres "ano novo, vida nova", mas para o povo do Maranhão, o presente de ano novo se apresenta da pior maneira possível, nossa população ostenta os piores indicadores de Saúde do Brasil, aqui as políticas de Saúde são somente factóides, que contribuem para que vidas sejam ceifadas dia após dia; doenças como Hanseníase e Tuberculose que foram erradicadas na maioria dos países do mundo alcançam no Maranhão patamares cada vez maiores, em virtude da falta de compromisso do Estado em coordenar e estruturar a atenção básica; o Programa Saúde da Família (PSF) funciona precariamente na maioria dos munícipios, e o estado cruza os braços, pois não exerce seu papel fomentador e fiscalizador da execução e aplicação dos recursos da saúde. No Maranhão o estado abdicou do seu papel na gestão da Saúde, onde nos governos anteriores de Roseana a Saúde não construiu um Hospital sequer, e quiz o destino que em 2010, coincidentemente no ano das eleições que a "Virtuosa" Governadora resolvesse construir de uma só vez 74 hospitais em todo o estado, com todos inaugurados e funcionando até o fim de 2010, até aí tudo bem, pois essas unidades de saúde diminuiriam o grande abismo médico-hospitalar entre o Maranhão e as outras unidades da federação, o problema é que esses hospitais não saíram do papel e quase todos estão com obras extremamente atrasadas; porém, mesmo que esses hospitais fossem todos inaugurados em tempo hábil, isso não mudaria a triste realidade do nosso povo, pois nas primeiras aulas de qualquer estudante de Gestão em Saúde, um dos conceitos que aprendemos é o da Hierarquização e o da Regionalização, o que significa que municipios menores terão unidades de saúde menores, e em não resolvendo referendam seus casos para as unidades de maior complexidade em municípios maiores ou centrais (microrregiões), as microregiões não resolvendo encaminham os casos para as Macrorregiões que seriam as unidades de alta-complexidade, formando uma rede de referência e contra-referência, com o objetivo de resolver a maioria dos agravos em saúde, o que foi ignorado na elaboração do plano de concessão dos 74 Hospitais.


Os problemas não param por aí....não temos hospitais no interior, os hospitais se ficarem prontos não serão equipados pelos municípios, e só serão equipados pelo estado se houver aprovação de aditivos para as obras executadas, aliás, todas sem licitação, sem nenhum planejamento prévio, e sem respeitar as necessidades regionais; e em sendo equipados também não funcionarão pois o estado nunca desenvolveu nenhuma política de formação de recursos humanos para a saúde, e há mais de quinze anos não realiza concursos públicos para a saúde; mas talvez o objetivo de Roseana e seus assessores seja esse, como não temos profissionais passaremos o controle e a administração dos Hospitais nascentes às OSSIP'S, pré-fabricadas ou talvez compradas nos corredores de Brasília, como as denunciadas pela mídia (Talvez se não tivesse visto não acreditaria...) mas “meninos, eu vi...”, e iguais a essas temos dezenas espalhadas pelo estado, ICN, CONSAEMA, CENTERVITA, etc..., é a privatização, é o CAOS....; também não temos uma política de Urgência e Emergência, o governo Federal criou as UPA'S em todo o país para diminuir as filas no Pronto-Socorros do Brasil, porém, como tudo no Maranhão é reinventado para que alguém se dê bem, aqui foram prometidas 7 UPA'S só em São Luís, o estado já construiu duas, uma no Itaqui-Bacanga e outra no Paque Vitória que ainda não funcionou, as outras três são na Cidade Operária, Vila Luizão e Bairro de Fátima, porém o que fizeram os gestores de Roseana, se aproveitaram de unidades de Saúde do Estado que já funcionavam perfeitamente servindo à população, e adaptaram transformando-as em UPA'S 24H, se valendo de recursos que eram para construir novas unidades, o PAM da Cidade Operária e o Hospital da Vila Luizão virarão UPA'S, e ninguem faz e nem fala nada !!!


Na atenção de Alta-Complexidade observamos uma situação que chega a ser pior que a das outras esferas de atenção, o estado inteiro conta apenas com uma unidade de Alta-complexidade credenciada para atender ao SUS, que é o HUUFMA, faltam leitos de UTI adulto e UTI Neonatal em todas as Macrorregiões (São Luís, Imperatriz, Caxias e Pinheiro), faltam leitos de Emergência, faltam leitos Eletivos, faltam profissionais Especialistas (Médicos, Enfermeiros, Bioquimicos, Fisioterapeutas, etc...), falta simplesmente tudo....


Companheiros e companheiras, são por estas razões, que eu não acredito que a participação do PT no Governo vai mudar as vidas e os destinos dos Maranhenses mais pobres que morrem nas filas dos Hospitais por falta de atendimento médico, isso acontece principalmente porque o Sistema não funciona, e a atual Governadora não tem interesse de modificar nada dessa realidade, porque muitos dos problemas que temos hoje foram criados por sua política equivocada, ou melhor pela falta de políticas sérias para o setor saúde, e a nós trabalhadores da Saúde, Sindicalistas da Saúde só nos resta, resistir, lutar e denunciar....Sorte a nossos irmãos, pois eles vão precisar....


Tomara que 2011 tenhamos muita saúde !!!!


Saudações Socialistas,


Raimundo Fonseca

Médico Ortopedista

Mestre em Ciências da Saúde

Professor UEMA-Caxias

Diretor de Políticas de Saúde – Sindicato dos Médicos do Maranhão

Militante da Saúde e do PT de São Luís

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Projeto aumenta para R$ 1.575 piso do magistério do ensino básico

Da Assessoria da Câmara Federal

Leonardo Prado

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7783/10, do deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), que fixa em R$ 1.575 o piso salarial nacional para profissionais do magistério público da educação básica. O projeto altera a Lei 11.738/08.

Segundo o autor, após duas décadas de luta, a aprovação da Lei 11.738/08, que criou o piso nacional para a categoria, foi comemorada pelos professores como uma grande vitória.Padilha lembra, no entanto, que, por razões políticas ou por dificuldades operacionais na aplicação do critério de atualização previsto na lei, os professores tem manifestado preocupação de a lei não ser aplicada na prática.

Insatisfação generalizada
“Após a demora para a implementação inicial da lei – atropelada por uma ação direta de inconstitucionalidade ainda pendente de julgamento final de mérito -, há uma insatisfação generalizada com as divergências sobre os critérios de atualização. O piso atualmente é de R$ 1.024,67.

Pelas regras em vigor hoje (Lei 11.738/08), o piso será atualizado no mês de janeiro no mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno definido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

Pelo projeto, o cronograma de atualizações do piso de profissionais do magistério da educação básica, com formação em nível médio e jornada de 40 horas semanais, passara a ser o seguinte:
- no primeiro ano, 1/3 de acréscimo em relação ao valor praticado no exercício de 2010;
- no segundo ano, 2/3 de acréscimo em relação ao valor praticado no exercício de 2010;
- após esse período, valor integral de R$ 1.575,00.

“A elaboração do piso salarial dos profissionais do magistério é, em verdade, o maior e melhor investimento que podemos fazer em nosso crescimento como atores em um mercado globalizado”, argumenta o autor.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo, rito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Os ensinamento de Jesus Cristo


Companheiros e Comapanheiras,



Que o Natal e ano que se aproximam sejam um momento de reflexão para lembrarmos e praticarmos em nosso cotidiano os ensinamento de Jesus Cristo. Para quem sabe um dia possamos ter um mundo melhor. Boas Festas!!!!!!


Com carinho,

Prof. Marcos Paulo

Pílula do dia seguinte

Jovens têm pouco conhecimento sobre a pílula do dia seguinte, aponta estudo

Folha.com

Uma pesquisa publicada na revista “Cadernos de Saúde Pública”, da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), apontou que apenas 19% dos jovens entrevistados para o estudo sabiam para quais situações a anticoncepção de emergência é indicada.

Pilula do dia seguinte

Pilula do dia seguinte

Além disso, 35% deles consideravam o método abortivo e 81% achavam que ele traz riscos à saúde.

Os resultados também indicam que menos da metade dos estudantes (40,7%) sabia que a anticoncepção de emergência deveria ser usada até 72 horas da relação sexual desprotegida e cerca de 48% dos entrevistados achavam que a mulher tinha de 24 a 48 horas para usá-la.

A possível razão para isso, segundo os pesquisadores, é o nome popular pelo qual o método é conhecido –pílula do dia seguinte. Isso pode levar a adolescente a achar que a proteção só vale até 24 horas depois da relação.

O estudo foi feito por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal de Goiás e da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Eles consultaram 588 estudantes de medicina, enfermagem, nutrição e educação física nas próprias instituições.

Segundo os pesquisadores, alguns profissionais de saúde são contra o método porque ele pode promover comportamento sexual irresponsável. No entanto, o trabalho aponta que a média de vezes que as meninas utilizaram a concepção de emergência ficou próxima de duas.

Apesar de estar incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a anticoncepção de emergência é pouco utilizada no país. O pouco aproveitamento do método se deve à falta de informações sobre ele e a ideias erradas sobre seu uso.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O pódio será seu em 2011

O pódio será seu em 2011

Hoje eu quero falar com você sobre 2011.

Como já diz a música, adeus ano velho,… Que tudo se realize no ano que vai nascer.

Então, que 2011 seja para você um ano de realização.

Mas realização não cai do céu. Precisa de preparação.

Resultados sensacionais são consequências de uma preparação sensacional.

Por isso, meu conselho é: separe um tempo, faça uma análise do que você conseguiu neste ano, avalie os seus sonhos, estruture dois ou três objetivos para o ano novo, coloque isso por escrito e dê um jeito de ficar focado o ano inteiro nesses objetivos.

Pessoas que têm objetivos claros sempre têm muito mais sucesso do que aquelas que não têm ideia de para onde estão indo.

Tenha como um de seus objetivos principais que a sua atividade profissional busque ajudar as pessoas a resolverem problemas.

Quanto mais você se especializa em ajudar as pessoas a resolverem seus problemas, mais sucesso você tem, mais dinheiro você ganha.

Pare e pense: que problemas você resolve para o seu cliente? Que problemas você resolve para a sua empresa? Que problemas a sua empresa resolve para os clientes dela?

Não fuja dos problemas… Entusiasme-se com a possibilidade de resolvê-los.

Quando você ajuda as pessoas a resolverem os problemas delas, elas têm o maior prazer em pagar pelo seu trabalho e ajudá-lo a ser um profissional de sucesso.

Um excelente 2011. Vejo você no pódio!

Um grande abraço,
Roberto Shinyashiki

O ciclo Dilma Por Cristovam Buarque

O ciclo Dilma
Por Cristovam Buarque

A política, como a história, ocorre em ciclos. O Brasil atravessa um ciclo de consolidação da democracia com pequenos avanços socio-assistenciais: uma Social Democracia tímida (SDt) e também atrasada em relação às exigências do futuro. Desde a última inflexão histórica, ao sair da ditadura para a democracia e da inflexão com a estabilidade monetária.

A partir daí, Fernando Henrique Cardoso e Lula fizeram dois governos com avanços no crescimento com estabilidade e com pequenos avanços na distribuição da renda. O Brasil avançou, mas dentro do mesmo ciclo.

O crescimento econômico não mudou o perfil do produto para bens de alta tecnologia, nem com respeito ecológico; a ligeira distribuição de renda não quebrou o apartheid-social, não promoveu igualdade de oportunidade; as cidades não ficaram mais pacíficas, nem a política menos corrupta.

Com a corrupção na política, o endividamento das famílias, a ineficiência tecnológica e a apropriação do ensino superior público por apenas uma parcela rica da população, não será difícil a sedução do eleitor por candidato que defenda a moralidade, a cobrança nas universidades estatais, suspensão dos programas de transferência de renda, com seus recursos dirigidos para investimentos na infra-estrutura.

Vinte e cinco anos de um único modelo, com avanços, mas com tantas lacunas, é tempo suficiente para o esgotamento.

A presidente Dilma tem a chance de dar início a um novo ciclo; caso contrário será a última do ciclo atual. Se ela não avançar em reformas que signifiquem inflexões positivas, corre o risco de ver as propostas do atual ciclo se esgotando e o próximo pleito elegendo governos conservadores, ou caindo no “esquerdismo” ou no “populismo”. O primeiro não respeitará os avanços socio-assistenciais, os outros não respeitarão a responsabilidade fiscal. Isto para não citar o risco catastrófico de opções antidemocráticas.

Em vez da última do ciclo da Social Democracia tímida (SDt) o governo Dilma pode ser o primeiro de um novo ciclo que libere o país das amarras que sofre para uma Social Democracia Transformadora (SDT). Para isto, seu governo precisa fazer as inflexões necessárias e ir além do crescimento tradicional, com estabilidade monetária e bolsas.

É preciso fazer uma reforma política; implantar medidas para blindar o poder público contra a corrupção; criar mecanismos para o controle da violência; reorientar o processo produtivo para zelar pelo equilíbrio ecológico; fomentar uma economia baseada no conhecimento da ciência e da tecnologia; fazer o SUS funcionar a contento; promover a superação do “custo Brasil” decorrente de regras corporativas e de insuficiência na infra-estrutura econômica; e, sobretudo, a mãe de todas estas reformas, promover uma revolução na educação de base. Tudo isto, com respeito às regras democráticas e com responsabilidade fiscal.

De todas estas mudanças, a única que permitirá a presidente Dilma deixar sua marca na história do Brasil, como uma JK do século XXI, será iniciar o processo de transformação radical da educação de base, em dois aspectos: qualidade média equivalente a dos países mais modernos e educados; e a mesma chance de acesso à qualidade para cada brasileiro, independente da renda da família e da cidade em que mora.

O caminho é fazer com que todas as 200 mil escolas do Brasil tenham, pelo menos, a qualidade das atuais cerca de 200 escolas federais. Para isto, será necessário implantar a Carreira Nacional do Magistério e um programa federal de qualidade escolar, em horário integral.

Estes dois programas não são suficientes, nem darão seus resultados plenos em todo o Brasil durante um ou mesmo dois mandatos. Mas se tomar as medidas certas para promover a ruptura no triste quadro da tragédia educacional brasileira, a nova presidente será não apenas a primeira presidente mulher, mas também a primeira para um novo tempo: o ciclo Dilma.

*Cristovam Buarque é Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Confira as 20 metas que compõem o Plano Nacional de Educação 2011-2020

15/12/2010 - 12h20

Confira as 20 metas que compõem o Plano Nacional de Educação 2011-2020

Amanda Cieglinski

Da Agência Brasil
Em Brasília

O projeto de lei que institui o novo Plano Nacional de Educação (PNE), que deverá vigorar nos próximos 10 anos, foi entregue hoje (14) pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020. O texto também detalha as estratégias necessárias para alcançar os objetivos delimitados.


Conheça as metas que compõem o Plano Nacional de Educação 2011-2020:

Meta 1: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos.

Meta 2: Criar mecanismos para o acompanhamento individual de cada estudante do ensino fundamental.

Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85%, nesta faixa etária.

Meta 4: Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.

Meta 5: Alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os 8 anos de idade.

Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica.

Meta 7: Atingir as médias nacionais para o Ideb já previstas no Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade no país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não negros, com vistas à redução da desigualdade educacional.

Meta 9: Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e erradicar, até 2020, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

Meta 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos na forma integrada à educação profissional nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.

Meta 11: Duplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

Meta 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores. 7 estratégias.

Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores. 9 estratégias.

Meta 15: Garantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os municípios, que todos os professores da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

Meta 16: Formar 50% dos professores da educação básica em nível de pós-graduação lato e stricto sensu, garantir a todos formação continuada em sua área de atuação.

Meta 17: Valorizar o magistério público da educação básica a fim de aproximar o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente.

Meta 18: Assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

Meta 19: Garantir, mediante lei específica aprovada no âmbito dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, a nomeação comissionada de diretores de escola vinculada a critérios técnicos de mérito e desempenho e à participação da comunidade escolar.

Meta 20: Ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

campanhaperspectiva
Campanha: Não voto em quem defende Sarney! Perspectiva PolíticaURL: http://perspectivapolitica.com.br/campanha-nao-voto-em-quem-defende-sarney/

domingo, 9 de maio de 2010

Zé Doca, o trabalhador e o conhecimento.

Neste 1º de maio de 2010, quando ouço os professores de nosso município falar dos aumentos vindouros em seus salários, decorrentes das promoções e progressões é inevitável que a memória não me leve a lembrar do sindicato do Chicago, que no ano de 1886, iniciou uma greve geral pela jornada de trabalho de 8 horas diária, da qual resultou a morte de alguns sindicalistas e a criação dia do trabalhador.
Esta vitória que ora conseguimos, mostra-nos que o espírito de luta daqueles trabalhadores, do final do século 19, ainda persiste nos dias de hoje, em todas as lutas pela melhoria das condições de trabalho.
Esta vitória também traz a tona uma questão que sempre foi muito discutida entre os trabalhadores da educação: o conhecimento.
Muitos trabalhadores diziam que não que não valia apena estudar, pois o salário de um professor de nível médio e um professor graduado era igual. Agora esta injustiça começa a ser corrigida. E quem estuda mais, ganhará mais. Isto servirá como um incentivo para que todos os profissionais da educação busquem aumentar o seu nível de conhecimento.
É preciso lembrar que estamos iniciando a prolatada “era do conhecimento”, que exige uma qualificação permanente dos trabalhadores para a nossa permanência no mercado do trabalho.
Por fim, quero dizer que esta vitória é mais um dos frutos de nossa organização como trabalhadores. É preciso continuar na luta para conquistar mais vitórias. Que o espírito dos trabalhadores de Chicago nunca se apague de dentro de nós.
Um grande abraço e um bom dia do trabalhador.
Professor Edsandro.

domingo, 2 de maio de 2010

SAI A RELAÇÃO DOS PROFESSORES PROMOVIDOS PELO PCCS DE ZÉ DOCA

O SINDSEP-ZD conquista mais uma vitória para professores de Zé Doca. Foram promovidos 138 ptofessores. Confira se seu nome está na relação do pessoal promovido. São três relações diferentes: 1- professores com graduação e especalização; 2 - professores com graduação e 3 - professores com cursos de Carga horária de 360 ou mais horas.

1 -Relação de professores com graduação e especialização:

1 Allanie Emanuelle Ramos de Sousa
2 Amadeu Sousa de Oliveira
3 amélia Cristina Belesa dos Santos
4 Antonio Ibermon Portela Junior
5 Benta Ribamar Campos Mendes
6 Celma Cardoso Araújo
7 Cláudia Lopes da Silva
8 Dagmar Mª de Jesus Silva Alcobaça
9 Diomedes de Sousa
10 Edilene Rodrigues Costa Matos
11 Edinaldo Sousa da Silva
12 Edna Freitas Santos
13 Edvânia Freitas Santos
14 Evanilde Silva Mascarenhas
15 Evilene Costa Jácome
16 Fábio Jardel Lopes Pereira
17 Francinete de Souza Santos
18 Francisca da Chagas Silva e Silva
19 Francisco de Assis Amorim de Araújo
20 Francisco Marques de Araújo
21 Gianne Bastos Estrela Muniz
22 Isaías Silva Rocha
23 Ivanilde do Nacimento Lima
24 Janete dos Santos Farias
25 kayro Kristiano Ferreira Florêncio
26 Maria Ananísia de Paula Sousa
27 Maria Anastácia de Alcobaça Pires
28 Maria da Paz Pinheiro da Silva
29 Maria das Graças Silva da Cunha
30 Maria de Nazaré Serra Luz
31 Maria de Oliveira Melo
32 Maria do Socorro Azevedo Seba
33 Maria do Socorro Sousa Feitosa
34 Maria Eusa Oliveira Batista
35 Maria Francileide F. do Nascimento
36 Maria Helena de Alcobaça Pires
37 Maria Rita Cutrim da Silva Fonseca
38 Nadiane Maria da Silva Serra
39 Nazira Reis Cutrim
40 Nelson Joba Batista Neto
41 Orlandira de Jesus Batalha Silva
42 Raimunda de Jesus Sousa Ribeiro
43 Raimunda Mesquita de Almeida
44 Raimunda Nonata de Melo
45 Raimundo Nonato Cavalcante Araújo
46 Renilda Pereira da Silva
47 Rosana dos Santos Pereira
48 Rosimeire Ramos de Oliveira
49 Roubert Wagner Castro Portela
50 Ruthilene Pereira Campos
51 Silda Silva Lima
52 Silma Silva Lima
53 Tania Maria Costa Ramos
54 Valdenilde Pereira Damaceno
55 Werbet Chimendes Nunes
56 Zila Mariana Mendonça Pinheiro

2 - Relação de professores com graduação:
 
1 Agildo da Silva Costa
2 Aldeneide Rego Borges
3 Angela Maria Araújo Chagas
4 Antonio José dos Santos
5 Bernardo Ferreira da Silva
6 Catarina da Conceição Matos Abreu
7 Cleonice dos Santos Machado
8 Cleonilde Mendes Cruz
9 Débora Cristina Araújo de Melo
10 Edna Brito dos Santos
11 Eldeízia Queiroz Monteiro Rodrigues
12 Elizama Marques Silva
13 Emílio Meireles Martins
14 Eronilson Alves Muniz
15 Fábio Henrique Soeiro Soares
16 Florencia de Ribamar Matos Cutrim
17 Francisca das Chagas da Silva Assunção
18 Francisca Pereira da Silva
19 Francisca Silva Sousa
20 Francisco Monteiro de Lima Júnior
21 Gilcilane Sousa Araújo
22 Gilcilene Sousa Marques de Oliveira
23 Hilza Duarte Otaviano
24 Hosana Siqueira da Silva
25 Iraciel Fernandes Macedo
26 Jean de Oliveira Costa
27 João Batista Oliveira Viana
28 João Vieira dos Santos
29 José Lourival Cardoso Nunes
30 Karla Luciana dos Santos Leite
31 Mahelly Ribeiro Carvalhedo
32 Marciana Jansen Teixeira
33 Maria Alves Mesquita da Silva
34 Maria Antonia Soeiro Soares
35 Maria da Conceição Gomes Carneiro
36 Maria das Dores Araújo Silva
37 Maria das Graças Silva da Cunha
38 Maria do Amparo da Silva
39 Maria do Socorro Serra Mousinho
40 Maria Eurenilde de Lima Cardoso
41 Maria José Barbosa Ramos Cunha
42 Maria Rita Pereira Garcia
43 Maria do Socorro Feitosa
44 Marinalva Mendes Oliveira
45 Marluce de Jesus Ferraz Marinho
46 Michele Silva Sousa
47 Raimunda de Jesus Soares Pinto
48 Raimunda Sousa Araújo Sampaio
49 Roseane Silva Lima
50 Rosenilde Costa Marinho
51 Samuel da silva Abreu
52 Solange Alves Monteiro
53 Terezinha de Jesus Maciel Muniz
54 Wagno Costa Lima
55 Wilson Costa Lima
56 Xênia Silva Santos
57 Zilha Rosa da Silva

3 - Relação de professores com cursos de Carga horária de 360 ou mais horas

1 Aldenora Milanez Mecenas de Souza
2 Ana Patrícia Chimendes Nunes
3 Ana Rita Morais Silva4 Ana Rita Pinto Mendonça
5 Antonia Rodrigues Poves
6 Edna da Silva Rodrigues
7 Edsandro Jansen Teixeira
8 Joana D'arc Lopes de Carvalho
9 José Nilton de Oliveira Silva
10 Maria de Jesus Cantanhede Mota
11 Maria Izaura Marinho Batalha
12 Maria Marques Araújo dos Santos
13 Maria Meire Silva Marinho
14 Marliane Viana Soeiro
15 Miriam de Oliveira Silva
16 Mirtes Castro Araújo
17 Necy Cardoso de Sousa
18 Nilzete Pereira Veras Rodrigues
19 Rita de Lira Silva
20 Rosimeire Mendonça Lopes
21 Salomé Valentin Silva Melo
22 Socorro de Fátima Nascimento Castro
23 Terezinha Vieira Melo de Sousa
24 Verônica Pereira Damacena

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA

Antonio Márcio Gomes Falcão
Ouvimos muitas coisas ao nosso respeito, umas que não somos, outras que até somos, em certo sentido: meninos brincando de política, baderneiros, cartela de ovos, etc. O que fizemos? revigorados e resignados de indignação nos tornamos mais fortes e determinados derrubando assim as trincheiras da injustiça, da calúnia, da difamação e mostramos que não há vitórias sem luta.
Somos sim, loucos armados de sonhos coletivos e individuais, de determinação, de convicção e coragem entrincheirada com informações verídicas e contando sempres com o apoio familiar e uns dos outros, munidos de "saber" e de direito, e ninguém vai tirar de nós essas vitórias e estas qualidades. Nossos princípios não foram comprados em mercadinhos de feira livre, foram agregados por base familiar, por isso somos vencedores no concurso do estado, no plano de carreira do magistério, na política, na vida afetiva,... pois não há vitória...
Fomos acusados de plágio e termos sido comprados, mas a justiça Divina ou do tempo se encarregou de mostrar a verdade em público para o nosso silencioso e bel prazer. Mais uma vez os discursos mentirosos de pessoas sem escrúpulos não conseguiu ferir nossa prática e mesmo fingindo que dor a dor que por muitas vezes sentimos, continuamos firmes e fortes em busca do sonho possível.
Hoje essa pessoa tem que nos "engolir sem mastiger" é claro, pois os "meninos" da política cresceram e se fortificaram, a cartela de ovos virou matriz revendedora para inúmeras filiais, os bderneiros se transformaram em grupo sólido e organizado, os loucos vraram filósofos com poderes e teorias difundidas e seguidas por tantos outros, mas, quem somos?
Ora, incansáveis guerreiros, incríveis gladiadores do direito para todos, lutadores das batalhas esquecidas, das lutas quase perdidas. Por isso e muito mais, quando nós soltarmos a nossa voz, por favor, entendam: nosso grito é nossa força para lutar. Somos credores de nós e não nos afetamos com a situação, nós a afetamos a té resolver. Companheiros de batalhas, obrigado pela oportunidade que me deram de batalhar junto com vocês, desejo a todos juntamente com seus familiares um 2010 repleto de conquistas, sem esquecer que não há vitória sem luta.